Este final de semana (20 e 21/11)

Colégio Central Casa Branca

O Colégio Central Casa Branca já está recebendo matrículas para o ano de 2011. Venha para um Colégio que valoriza a Cultura!

Faça uma visita e diga que viu a divulgação no blog do Espaço Cultural Casimiro de Abreu e ganhe um desconto especial. 

Invista na educação e no futuro de seu filho!

Dois Querer (06 e 07/11)

Não percam neste final de semana no Espaço Cultural Casimiro de Abreu, a Cia. MCTA com:

"DOIS QUERER"  

 

Divertidíssimo monólogo de Carlinhos Lira, contando a trajetória de Francinete, empregada doméstica que sonha em se casar com Raimundo Fagner, seus sonhos e suas desilusões são retratadas de formas simples e despojadas dentro de um delírio de se quereres da gente.

Com Maria Rocha e Gesiel Oliveira

Dias: 06 e 07 de NOVEMBRO (sábado e domingo) ÀS 20 HORAS

Preço: R$ 20,00 -  TODOS PAGAM MEIA - R$ 10,00

Prestigiem!!!

02/10/2010

A pensão de Clownville (25/09/2010)

Duas amigas universitárias em busca de moradia acabam se instalando numa pensão sinistra, onde tudo é o que não parece.....onde  coisas estranhas acontecem o tempo todo e com qualquer um...o inesperado e o surpreendente as aguarda!

Próximo final de semana (19/09)

O Espaço Cultural Casimiro de Abreu traz neste domingo um espetáculo de Teatro de Rua. A MOÇA QUE CASOU COM O DIABO. 

Com direção de Cibele Mateus, os atores da Cia. As Marias contam a história de uma jovem que deseja muito se casar. Em um momento de loucura diz que é capaz de casar até com o diabo se ele quiser. Diante disso, o próprio aparece para cumprir seu desejo. A peça aborda de modo cômico e lírico aspectos da vida como a paixão, as aventuras e as ilusões. 

Neste domingo, 12 de Setembro

JOVENS ATORES DE SANTO ANDRÉ REPRESENTAM A REGIÃO EM FESTIVAL DE TEATRO

O Grupo Brinquedo Torto, do Colégio Central Casa Branca e do Espaço Cultural Casimiro de Abreu foi selecionado para participar da 10º edição do FETOBH (Festival Estudantil de Belo Horizonte), que ocorrerá entre os dias 20 e 30 de Outubro de 2010. O FETO é um dos mais renomados festivais estudantis do Brasil e recebeu nesta edição, inscrições de grupos das cinco regiões brasileiras.

Formado por adolescentes de 15 a 18 anos, o grupo se apresentará na capital mineira com o espetáculo UM CERTO PRÍNCIPE (Um Hamlet Itinerante), uma adaptação do clássico de William Shakespeare assinada pelo jovem Ronam Toguchi (15 anos, premiado melhor ator no mesmo festival em 2008). A proposta do espetáculo é apropriar-se de espaços não convencionais para a apresentação da peça. Em sua primeira temporada, em 2009, o grupo se apropriou do espaço do Colégio Central Casa Branca levando o público pelas escadas, corredores e galpões, onde ocorriam as cenas. Para esta segunda etapa, o grupo realizou ensaios no Parque Antônio Fláquer (Ipiranguinha), onde também realizou a filmagem que rendeu a seleção para o Festival.

Embora formado por adolescentes, o grupo já possui certa experiência em Festivais. Nos anos de 2007, o diretor e alguns integrantes do grupo (então no Grupo Peixe Vivo) participaram do FETOBH com o espetáculo VERMELHO ESPERANÇA, que recebeu cinco prêmios (melhor texto, trilha sonora, ator, atriz e atriz coadjuvante) e oito indicações. Em 2008 e 2009, com o espetáculo GRAN CIRCO PIMIENTA, além do FETOBH, onde recebeu seis prêmios (melhor trilha sonora, melhor figurino, melhor ator, melhor atriz coadjuvante, melhor ator coadjuvante e melhor espetáculo), o grupo participou também do Festival Estudantil de Pindamonhangaba e do Festival de Teatro Cidade de São Paulo, onde concorreu com espetáculos já profissionais. 

Entrevista com Nanda Sotnas (Romã)

Hoje é a estréia de Romã, primeiro trabalho criado e produzido de forma autônoma por associados do Espaço Cultural Casimiro de Abreu. Em comemoração a esta data, fizemos uma entrevista com Nanda Sotnas, autora do texto e uma das atrizes do espetáculo. Na entrevista, Nanda fala sobre o espetáculo, sobre as dificuldades do trabalho de ator e as dificuldades do processo de produção. 

Varlei Xavier:

Como surgiu a idéia da peça?

Nanda Sotnas:

Bom... em relação aos meus últimos trabalhos de atuação, fui criando um esteriotipo entre meus personagens, bem como Umberto, o Batman, o Taladu e etc... Pra quebrar essa "regra" de papéis engraçado e garotinhos entre meus personagens, estava pensando então de fazer um romance... essa idéia era vaga até o momento em que em outro processo eu e o Du Fernandes, fizemos um exercicios onde simulava o início da história do Romã... Após o exercício eu sugeri a ele que fizemos o próximo encena juntos...um romance e ao invés disso ele falou para eu escrever uma peça para nós mesmos produzirmos. Tínhamos apenas uma idéia inicial, até que um dia me veio toda a montagem na cabeça, na hora liguei pro Du e começamos a montar toda idéia, (começo, meio e fim). Marcamos a data da estréia sem ter o texto escrito... um dia comecei a escrever, concluí duas cenas e parei... Duas semanas depois, terminei a dramaturgia toda em algumas horas. E enviei para Débora Sartóri nossa companheira de cena e ela editou pois também já havia aprovado a idéia. Aí começamos a ensaiar e vamos ver o resultado hoje! 

Varlei Xavier:

E do que trata a peça? O que o público pode esperar do espetáculo?

Nanda Sotnas:

Quanto a sinopse, criamos uma certa "surpresa" em relação a história antes do espetáculo. Mas são coisas que acontecem nos dias de hoje, que sempre aconteceram e continuará acontecendo na vida real. O segredo de três pessoas começa a traçar um novo destino para essa história de amor. Algumas pessoas podem relembrar situações de suas vidas e outras simplesmente podem se emocionar com a história da peça.

Varlei Xavier:

*Em relação ao trabalho de ator, quais foram as principais dificuldades dos integrantes do elenco?

Nanda Sotnas diz:

Interpretar personagens em que não estamos acostumados e que não são parecidos com a nossa própria personalidade. Um foi ajudando o outro em relação a tom de voz, jeito, movimento, interpretação e etc... 

Varlei Xavier:

Vocês foram os primeiros associados do Espaço a aventurarem-se pela produção independente, coisa que nos orgulha muito. Fale sobre este processo de produção. 

Nanda Sotnas:

É realmente uma aventura iniciar um processo com três pessoas no elenco para cuidar de absolutamente tudo. No início pensamos que seria trabalhoso mas “fácil” de ser feito. Dividimos as tarefas e conversávamos todos os dias, toda hora, todo momento sobre o espetáculo. A vida particular ficou praticamente de lado e os pensamentos 24 horas por dia eram ligados ao “Romã”. O mais interessante foi o amadurecimento como atores e principalmente como pessoa. Foram muitas discórdias, muito estres, e as vezes até alguns desentendimentos, por ter uma data de estréia e algumas coisas não finalizadas. Mas foi também muita risada, muita diversão, muita aproximação e compreensão entre nós três! E no final de tudo percebemos que para criar um processo é necessário muito amadurecimento e uma certa afinidade entre os personagens e principalmente entre amigos que se não tiver uma estrutura balanceada pode ser afetada. Para nós foi um orgulho dividirmos nossas idéias e experiencias e é incrivelmente emocionante ver todo aquele trabalho pronto. Estamos emocionados e ansiosos para estréia!

ESPERAMOS TODOS HOJE PARA A ESTRÉIA DE ROMÃ

“... Um emocionante romance que envolve a vida e os sentimentos de três pessoas, onde seus segredos e desejos começam a traçar um novo destino para essa inesquecível historia de amor..."

Estréia dias 20, 21 e 22 de Agosto às 20h
(sexta, sábado e domingo)

Local: Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua 11 de Junho, 521 – Casa Branca – Sto André – SP
Ingresso: R$20,00 - PROMOÇÃO: TODOS PAGAM MEIA: R$ 10,00

Romã

“... Um emocionante romance que envolve a vida e os sentimentos de três pessoas, onde seus segredos e desejos começam a traçar um novo destino para essa inesquecível historia de amor..."

Estréia dias 20, 21 e 22 de Agosto às 20h
(sexta, sábado e domingo)

Local: Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua 11 de Junho, 521 – Casa Branca – Sto André – SP
Ingresso: R$20,00 - PROMOÇÃO: TODOS PAGAM MEIA: R$ 10,00

Trupe do Trapo e Bem Bolado no Teatro Santos Dummont

Retalhos Sonoros – Um inusitado show de música brasileira

Montado em 2010, RETALHOS SONOROS, é um show de música brasileira, diferente de tudo que já se viu.

Uma parceria entre a Trupe do Trapo e o grupo Bem Bolado (grupo de musica brasiliera da Fundação das Artes).

Retalhos sonoros traz a todos um repertório de excelência da MPB: Badem Powell, Vinicius de Morais, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Carlos Lyra e muita música folclórica juntamente com esquetes cômicas, personagens clownescos,  malabares e perna de pau.

O show se passa numa oficina de construção de bonecos muito maluca, que tem por personagens principais seu mal humorado dono, o Sr. Vivace e o faxineiro, o atrapalhado Adagietto. Nela, coisas estranhas e mágicas acontecem: instrumentos viram bonecos, bonecos torna-se músicos e músicos, personagens dessa divertida confusão.

Portanto, deixem as coisas do dia a dia no mundo lá fora e embarquem conosco nessa aventura. Bem vindos à Oficina do Sr. Vivace.

Não deixem de assistir !!!

Dia 15 de Agosto de 2010

Horários: 19h e 21h

Local: Teatro Santos Dumont

Endereço: Avenida Goiás. 1111 – São Caetano do Sul (em frente ao Habib´s)

Ingressos: R$ 10,00 (inteira)/ R$ 5,00 (meia – estudante, crianças até 5 anos e idosos a partir de 60 anos). Ingressos a venda a partir das 17h.

Ficha técnica:

Show de MPB

Infanto-juvenil

Duração 50 minutos

Classificação Etária: Livre

Direção: Viviane Louro

Produção: Tatiane Santos e Viviane Louro

Arranjos: Tatiane Santos e Viviane Louro

Iluminação: Danielle Burghi e Viviane Louro

Maquiagem: Danielle Burghi e Letícia Salis

Elenco: Grupos Bem Bolado e Trupe do Trapo

Participação especial dos grupos de capoeira: Guiné-Bissau e Origem Brasil

Formação musical: voz, quarteto de flautas, cavaquinho, violão e percussão (metalofone, berimbau, Jembê, Alfaia, pandeiro, agogô e outros)

 Veja fotos do ensaio aberto:

Uma nova Colunista

A partir desta data, o Blog do Espaço Cultural Casimiro de Abreu conta com uma nova colunista. Nanda Alvarenga, jornalista e assessora de imprensa, estará conosco quinzenalmente falando sobre cultura. Para nós, é uma honra tê-la conosco. Segue abaixo o artigo e, a partir da próxima quinzena, ela mesma postará seu conteúdo. 

Nanda, é uma honra tê-la conosco! 

Por que consumir cultura?

Por Nanda Alvarenga

Parece estranha a pergunta, embora pertinente. E de cara vou separar cultura de diversão. Embora sejam primos-irmãos, hoje quero falar de C u l t u r a. Normalmente gastos com livros, cinema, teatro, show e outros ficam na nossa listinha de itens supérfluos. Não é só você que, diante das prioridades das contas do mês, a visita ao teatro ficou em 3º ou 5º plano. O triste é que muitas vezes ignoramos que este é o alimento da nossa alma, mente e coração.

Está em tramite no congresso um negocinho chamado “vale-cultura”. Seria algo como “vale-transporte” ou “vale-refeição”, onde o empregador poderá oferecer este benefício ao funcionário. Ignoremos se será ou não aprovado. O questionamento que proponho é: Qual o investimento hoje em cultura que o cidadão faz? Refiro-me a qualidade. Se o faz pela influência dos canais de comunicação ou pela vontade de expandir o conhecimento.

Precisamos estimular o consumo cultural, fato. Não só para a cadeia artística poder viver dignamente (mais de 90% dos artistas não aparecem na televisão, ok?), mas porque a cultura existe para abrilhantar os olhos e, principalmente, provocar questionamentos e transformar. Fazer com que a massa cinzenta perca uns quilinhos adquiridos consumindo porcarias.

As questões são várias. Desde como saber o que é porcaria e o que é bom; qual o valor justo a ser pago pelo bem imaterial; o problema da cultura seria o futebol; a massa de brasileiros não é capaz de gostar da arte feita no Brasil; entre tantas e tantas dúvidas. Peço ao menos caro leitor, que medite esta noite. Se você tivesse R$ 30,00 reais sobrando na carteira, você consumiria cultura?

Mostra de 10 anos do Teatro da Conspiração (Segunda semana)

A DOCE FLOR DA SOLIDÃO
Inspirado na obra de Clarice Lispector, e escrito em 1999 por Solange Dias, A Doce Flor da Solidão, teve uma primeira montagem no mesmo ano dirigida por Bete Dorgam que cumpriu temporada  no Centro Cultural São Paulo.

Em 27 de setembro de 2009, estreia uma segunda montagem, agora dirigida pela autora, no Teatro Cacilda Becker em São Bernardo do Campo.


Sinopse

A Doce Flor da Solidão destaca as personagens de uma Filha, de idade já avançada, e sua Mãe no duro relacionamento de poder que ambas exercem uma sobre a outra.

Trancadas em seu apartamento/casa/labirinto, as duas vivem durante toda a vida, distante do convívio com outras pessoas, e tentam a difícil tarefa de se relacionarem como mãe e filha - esta querendo, mas não conseguindo, fugir da opressão da mãe e do espaço em que vive. A outra, querendo manter tudo como está. Para ela, as duas já se bastam.

Buscando paralelos com o cotidiano, a solidão urbana e o individualismo contemporâneo, a trajetória destas personagens é abordada de forma não-linear, enfatizando a fragmentação de ações, pensamentos e lembranças, num jogo de passado e presente.

Texto e Direção: Solange Dias

Espetáculo Adulto.

Duração: 60 minutos.

Faixa Etária: A Partir dos 14 anos.

DOM QUIXOTE PARA CRIANÇAS

Sinopse

Baseado na obra do escritor espanhol, Miguel de Cervantes  (1547-1616),  Dom Quixote de La Mancha, a contação/espetáculo Dom Quixote Para Crianças apresentada o ilustre personagem Dom Quixote na companhia de outros - Sancho Pança, Dulcinéia e toda a população da Espanha - em suas andanças por sua terra, no decorrer das quais encontra amigos e adversários e entra em luta, inclusive, com um moinho de vento.

Para a interpretação de Dom Quixote Para Crianças é utilizado o princípio da contação de histórias aliado a elementos teatrais. São dois contadores que narram as aventuras de Dom Quixote e Sancho Pança.

A utilização de adereços cênicos enquanto se conta a história, é uma forma de estimular a imaginação infantil. São objetos que serão manipulados e que se transformarão de acordo com o andamento da narrativa.

Texto e Direção: Solange Dias

Espetáculo infantil para crianças a partir dos 5 anos.

Duração: 50 minutos.

A DOCE FLOR DA SOLIDÃO

Dias: 06 07 de agosto às 20 horas e 08 de agosto às 19 horas.

DOM QUIXOTE PARA CRIANÇAS

08 de agosto às 15 horas

Ingressos: R$20,00

(Todos pagam meia - R$10,00 - R$8,00 para associados do Espaço - Espetáculos infantis: R$5,00 para crianças até 10 anos)

Começa a MOSTRA DE 10 ANOS DO TEATRO DA CONSPIRAÇÃO

Tradicional grupo de Santo André comemora aniversário com cinco espetáculos no Casimiro

O Espaço Cultural Casimiro de Abreu tem a honra de receber a partir do dia 30 de Julho o Grupo Teatro da Conspiração em sua comemoração de 10 anos de estrada. Escolhido como local desta tão importante festa por se adaptar tanto às necessidades físicas quanto à postura ideológica, o jovem Espaço Casimiro abre suas portas para a celebração de uma história vencedora, digna de comemoração.

Formado em 2000, a partir de um projeto de montagem da Escola Livre de Teatro, com diversos espetáculos apresentados, prêmios em mostras, festivais e concursos de dramaturgia, o Conspiração dedica-se a investigar a linguagem teatral através de dramaturgias inéditas além de contar com o um projeto no Parque Escola que produz espetáculos que unem atores, não-atores, crianças, jovens e adultos num processo de democratização do fazer teatral.

Durante três semanas serão apresentados três espetáculos adultos e dois infantis. A abertura da festividade se dará com a estréia do Espetáculo Dassanta, cujo texto obteve o 1o. Lugar no Concurso de Dramaturgia Feminina do Núcleo 184 de Teatro de São Paulo, no ano de 2007. De autoria de Solange Dias, que também assina a direção, o texto é baseado em canções do compositor e músico baiano Elomar Figueira de Melo e traz a história de Olivério, um velho cego contador, que vagueia pelo sertão vivendo das histórias que conta nas feiras populares. No formato de uma história dentro da outra, Olivério conta a vida de Dassanta, uma bela mulher que vive em um sertão mítico, que tem a maldição de trazer a morte aos homens que se apaixonam por ela.

Nas semanas seguintes, dando continuidade à festividade, serão apresentados espetáculos do repertório do grupo. Cantos Periféricos e Doce Flor da Solidão, destinados ao público adulto e Dom Quixote para crianças e Menino Juca, para o público infantil.


























Serviço:

Dassanta
Texto e Direção: Solange Dias
Espetáculo Adulto.
Duração: 50 minutos
Faixa Etária: A partir dos 14 anos
Dias: 30 e 31 de julho às 20 horas e 01 de agosto às 19 horas
Ingresso: 20 reais. Preço promocional: Meia entrada para todos - 10 reais.
(8 reais para associados ao Espaço)


Local:

Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua Onze de junho, 521, COLÉGIO CENTRAL CASA BRANCA
Bairro Casa Branca. Santo André-SP

CONTATOS
Espaço Cultural Casimiro de Abreu

Blog: http://ec-casimirodeabreu.blogspot.com/
Tel.: 11 2805 2808

APRESENTAÇÃO CONFIRMADÍSSIMA

"Clube das Solteironas".

A apresentação está CONFIRMADÍSSIMA!



A comédia assinada por Joelma Santos tem a direção de Edu Silva. A peça está em cartaz desde 2003, já foi assistida por mais de 4 mil pessoas e está de volta à região após temporadas em São Paulo e apresentações em outras cidades.

O espetáculo, que conta com Felipe Jóia, Kléber Parra, Letícia Salis, Lívia Ferreira, Mariana Moraes e Roberta Conde no elenco, se passa em um clube comandado por uma senhora puritana (mas nem tanto) que junto com novas integrantes mantém um estranho espécime em cativeiro.

Tudo começa a desandar quando o “raro espécime” é “abusado”. Vários mistérios começam a mudar a rotina do clube. Uma estranha empregada, um noivo fugitivo, uma noiva abandonada e um detetive de métodos pouco convencionais fazem parte dessa deliciosa comédia.

Entre tantos mistérios e confusões, uma coisa é certa: A guerra dos sexos nunca esteve tão disputada!

A preços populares, o “Clube das Solteironas” é um programa imperdível nesse final de semana. Ingressos antecipados já estão à venda. Garanta o seu!


Serviço:
24 e 25 de julho, sábado às 21h e domingo às 20h.
Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua Onze de junho, 521, Santo André – SP (Colégio Central Casa Branca)
Ingressos: R$ 20,00 - PROMOÇÃO: TODOS PAGAM MEIA (R$ 8 para associados ao Espaço e antecipados)

Tels.: 11 2805 2808, 11 4473 3960 ou 11 9679 6177



Venham! Com certeza garantirão muitas risadas, fora o chocolate quente de nossa cantina que é delicioso!

Teatro e Ideologia

"Eu vivo num tempo de guerra. Eu vivo num tempo sem sol. Só quem não sabe das coisas é um homem capaz de rir. Ah, triste tempo presente, em que falar de amor e flor é esquecer que tanta gente tá sofrendo tanta dor. Todo mundo me diz que eu devo comer e beber. Mas como é que eu posso comer, como é que eu posso beber, se eu sei que eu tô tirando o que eu vou comer e beber de um irmão que tá com fome, de um irmão que tá com sede? De um irmão... Mas mesmo assim eu como e bebo. Mas mesmo assim, essa é a verdade. 

Dizem crenças antigas, que viver não é lutar. Que sábio é o que consegue ao mal com o bem pagar. Quem esquece a própria vontade. Quem aceita não ter seu desejo é tido por todos um sábio. É isso que eu sempre vejo. É a isso que eu digo NÃO!" 

Dizia este texto no Espetáculo Arena Conta Zumbi. Ideologicamente, é o espetáculo que mais mexeu comigo. Aquele que mais disse coisas significativas. Muito do que aprendi com esta montagem, tento trazer para o meu dia-dia. Esta minha mania dizer o que penso (às vezes com jeito, mas dizer) vem daquilo que aprendi com um professor que tive, que foi também o diretor desta peça. Ele dizia: "O ator é um formador de opinião. Suas opiniões precisam ser claras". Muita gente o criticava por muitas coisas (algumas até com razão), uma delas era que ele fazia um teatro político. Um dia ele rebateu com a seguinte pergunta: "Existe teatro que não seja político? Existe postura humana que não seja política?" 

Até então eu fazia teatro, mas não tinha qualquer ideal ao fazê-lo. Talvez até o tinha, porque meu teatro sempre esteve atrelado à educação. Mas o fato é que não sabia o motivo de eu fazer teatro. Até eu poder aprender um pouquinho mais sobre aquilo. Aprendi um pouco e hoje aquela idéia é muito forte na minha cabeça. Faço teatro para que o mundo seja um lugar melhor. Para que as pessoas sejam melhores. E levo isso muito a sério. Só eu sei. Desde que eu me formei e até antes disso, não houve um sequer espetáculo que montei que não estivesse profundamente ligado a este ideal. Quando a gente acredita de verdade numa coisa, lutamos por ela com unhas e dentes. E assim tem sido. Tenho lutado pelo teatro em que acredito. E lutado muito. E descobri que lutar pelo que se acredita não é fácil. Mais que isso, é doloroso porque para isso é preciso dizer o que pensa e, consequentemente fazer inimizades e até mesmo ganhar alguns inimigos. É duro, mas acredito. E se acredito sigo lutando, pois só assim tenho razão de ser. 

"Eu vivi na cidade do tempo da desordem. Vivi no meio da gente minha no tempo da revolta. Assim passei os tempos que me deram pra viver. Eu me levantei com a minha gente. Posso ter tido erro. Mas não foi erro ter esse desejo doído de liberdade. Eu comi a minha comida no meio da batalha, amei sem ter cuidado, olhei tudo o que via sem nem tempo de bem ver. Assim passei os tempos que me deram pra viver. A voz da minha gente se levantou e a minha voz junto com a dela. Minha voz não pode muito, mas gritar eu bem gritei. Eu tenho certeza que os dono dessas terra e cesmaria ficaria mais contente se não ouvisse a minha voz. Assim passei os tempo que me deram pra viver. Por querer Liberdade. 

TANTO CANSOU

E ENTENDEU QUE LUTAR AFINAL

É UM MODO DE SER

É UM MODO DE TER RAZÃO DE SER. 

O AÇOITE BATEU

O AÇOITE ENSINOU

BATEU TANTAS VEZES 

QUE A GENTE CANSOU..."

Transferi este texto do meu blog pessoal. Acho oportuno fomentar esta discussão sobre teatro e ideologia. 

NOTA SOBRE A PROGRAMAÇÃO DESTE FINAL DE SEMANA

Prezados,


Estavamos todos esperando pela reestréia do "CLUBE DAS SOLTEIRONAS" no Casimiro. Infelizmente tivemos um sério problema: Uma das atrizes do elenco ficou doente durante uma viagem para o exterior e não foi autorizada a retornar. Ela só soube disso agora a noite e logo fomos avisados do problema e não nos deu tempo hábil de substituí-la. Antes de qualquer coisa já avisamos que ela passa bem, em repouso, mas com essa história de gripes e epidemias ela não pode voltar, mesmo querendo!

A apresentação de sábado (17/07) e a apresentação de domingo (18/07) foram CANCELADAS!!! Lembramos que no próximo final de semana haverá a apresentação do "CLUBE DAS SOLTEIRONAS" normalmente, no dia 24/07, sábado às 21h e no dia 25/07, domingo às 20h.

Em respeito ao público, teremos a apresentação do Espetáculo "S.I.M - SÓ IMPROVISO MESMO", que tem no elenco, entre outros atores, o Felipe Jóia e o Kléber Parra que fazem parte do elenco do "CLUBE DAS SOLTEIRONAS". O "S.I.M - SÓ IMPROVISO MESMO" é um espetáculo de improvisação, como o próprio nome sugere, muito parecido com programas de TV como o "'É TUDO IMPROVISO" na Band ou o "QUINTA CATEGORIA" da MTV.

O Espaço Cultural Casimiro de Abreu, em nome de sua diretoria, lamenta muito o ocorrido, bem como o TDT Artes (produtora do espetáculo).

Em nome, mais uma vez, do respeito ao público que nos prestigia, todos que comparecerem nesse final de semana para assistirem ao espetáculo "S.I.M - SÓ IMPROVISO MESMO" ganharão um convite para assistir ao "CLUBE DAS SOLTEIRONAS" na próxima semana gratuitamente. No caso das pessoas que já garantiram ingresso antecipadamente, vale essa mesma regra ou podem ter o dinheiro devolvido.

Garanto que quem assistir ao "S.I.M", não se arrependerá. O espetáculo é muito divertido!

CONFIRA!




Espetáculo S.I.M – Só Improviso Mesmo



Desde sua formação em 2009, o grupo pratica o Teatro-Esporte, técnica criada por Keith Johnstone. Como resultado deste “treino” o SIM, apresenta um espetáculo no qual a plateia é integrante do espetáculo e participa dando sugestões que são utilizadas na realização de cenas.






Não percam, espetáculo apresentado no Festival Cena de Teatro 2010 em São Caetano e sucesso de público.



Elenco: Felipe Jóia, Kleber Parra, Maira Paris, Mayara Cristina, Rafael Soares e Thais Giacon

Duração: 60 minutos

Classificação Livre



Agradeço a compreensão de todos,
Atenciosamente,


Fabiano Martins
Produtor do espetáculo "Clube das Solteironas"
Diretor do Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Cel.: 11 9679 6177

CLUBE DAS SOLTEIRONAS

A comédia de maior sucesso da região está de volta a Santo André.
Em cartaz desde 2003, o CLUBE DAS SOLTEIRONAS é sucesso por onde passa. Depois de temporada em São Paulo e turnê por algumas cidades, o espetáculo volta para curtíssima temporada em Santo André, no Espaço Cultural Casimiro de Abreu. Confira:



Três solteironas, um noivo fugitivo, uma noiva histérica, um estranho espécime em cativeiro.
Todos em um clube, unidos por um mistério e uma certeza: A guerra dos sexos nunca esteve tão disputada!


1707 (sáb) às 21h, 18/07 (dom) às 20h
24/07 (sáb) às 21h e 25/07 (dom) às 20h


Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua Onze de junho, 521, Santo André
Info e reservas: 11 2805 2808 ou 11 4473 3960
Ingressos: 10 reais / Antecipado: 8 reais


Clube das Solteironas, de Joelma Santos e Direção de Edu Silva.
Elenco: Felipe Jóia, Kléber Parra, Letícia Salis, Lívia Ferreira, Mariana Moraes e Roberta Conde.
Classificação etária 12 anos / Duração: 65 min





Venha e fale para seus amigos!
Nos ajude a divulgar essa super programação!

Quem é você no Teatro do ABC?

Quanta gente faz teatro no Grande ABC? Difícil mensurar. Diferentes artistas e grupos, de formações distintas, filosofias diversas. Muito tem se falado sobre a produção teatral da região. Uma iniciativa louvável como o ABCena realizado pelo SESC buscou reflexões sobre diversas questões que permeiam o teatro do subúrbio, como foi dito, sem medo do sentido pejorativo da palavra. Há novas e velhas iniciativas, que contribuem positiva ou negativamente para a resolução ou a melhoria da situação atual. Mas o fato é que pouca gente, pouca gente mesmo, conhece de verdade o que se faz por aqui em sua plenitude nos dias de hoje.

O cenário é diverso e conhecê-lo profundamente não é fácil. Muitas vezes o que se coloca como a Produção Cultural do Grande ABC pelas grandes mostras não passa de uma fatia dela. Há outras fatias deste bolo que não conquistam visibilidade seja por falta de apoio ou articulação, por divergências políticas, por falta de contatos ou mesmo por opção de não aparecer e não participar. Muito já se ouviu falar de integração, de diálogo aberto etc., mas o fato é que tudo isso ainda está muito longe do ideal. Há gente preocupada com a troca, com o crescimento e o fortalecimento da arte. É verdade também que muita gente tem dificuldade de participar das discussões e da movimentação cultural devido à sua própria rotina, que muitas vezes inclui uma dupla jornada. Não se pode deixar de dizer também que muita gente escolhe aquilo de que participa, fomenta e divulga por um critério diferente do da qualidade artística, que também é bastante discutível. Há outros que freqüentam e participem deste ou aquele movimento tendo em vista interesses pessoais deixando todo o resto de lado. Há quem adore receber público, mas odeie ser público dos outros. Há quem se negue terminantemente a participar de qualquer coisa e ainda quem desconheça o que acontece do portão para fora de sua casa. Deve provavelmente haver também outras formas de participação e envolvimento, as quais eu infelizmente desconheço.

Independente das escolhas pessoais ou do coletivo de que se faz parte, o mais importante é ter claro o que se pretende com seu teatro. Muito disso se realiza durante a formação, seja ela nas escolas de teatro, seja na prática diária. Além disso, é também preciso ter em mente de que fatia se faz parte e ao menos conhecer outras fatias deste grande bolo, circular por outros pontos e conhecer outras realidades que podem até se mostrar interessantes e complementares àquela inicialmente escolhida ou pensada. Conhecer o entorno é também refletir sobre si próprio e conhecer a si mesmo. Fato é que todos aqueles que fazem teatro no ABC, seja ele qual for, faz parte deste cenário. Ideal seria então conhecer o máximo possível do que se faz por aqui. Conhecer é conhecer-se. Mas infelizmente tem gente que não sabe nem quem é, quanto mais saber quem são os outros.

E você? Sabem quem você é no Teatro do ABC?

Strangenos

O Espaço Cultural Casimiro de Abreu tem a honra de receber este espetáculo tão aclamado pelo público e pela crítica.

"Strangenos" conta a história de migrantes em busca de um sonho. Tentando se encontrar num cotidiano distante da terra natal, embarcam numa viagem para dentro de si num novo cotidiano. Vivem num embate constante com problemas de comunicação, intermináveis interrogatórios, a loucura das grandes cidades e a solidão na velhice. Mostra a parte humana e sensível de pessoas que deixam seu lugar de origem e se confrontaram com uma nova realidade, um novo mundo.

Dias 02/07 e 03/07 (sexta e sábado) às 20h e dia 04/07 (domingo) às 19h.

Ingresso a 10 reais (associados pagam 8 reais)

Não percam!!!

Venha e nos ajude a divulgar. É uma grande oportunidade para quem gosta de teatro ver um espetáculo de alta qualidade a preço popular.

Dias 05 e 06 no Espaço Cultural Casimiro de Abreu

Em face dos últimos acontecimentos

Oh! sejamos pornográficos

(docemente pornográficos).

Por que seremos mais castos

que o nosso avô português?

Oh! sejamos navegantes,

bandeirantes e guerreiros

sejamos tudo que quiserem,

sobretudo pornográficos.

A tarde pode ser triste

e as mulheres podem doer

como dói um soco no olho

(pornográficos, pornográficos).

Teus amigos estão sorrindo

de tua última resolução.

Pensavam que o suicídio

fosse a última resolução.

Não compreendem, coitados,

que o melhor é ser pornográfico.

Propõe isso ao teu vizinho,

ao condutor do teu bonde,

a todas as criaturas

que são inúteis e existem,

propõe ao homem de óculos

e à mulher da trouxa de roupa.

Dize a todos: Meus irmãos,

não quereis ser pornográficos?

Carlos Drummond de Andrade

Aos Artistas do Núcleo Caixa Preta

O Espaço Cultural Casimiro de Abreu, agradece imensamente pelas brilhantes apresentações deste final de semana. Parabéns a toda equipe pelo excelente trabalho!
As portas estarão sempre abertas!
Um forte abraço!

Este final de semana no Espaço Cultural Casimiro de Abreu

“DISSIDENTE”, de MICHEL VINAVER

dias 28, 29 e 30 de maio

no Espaço Cultural Casimiro de Abreu
Rua Onze de Junho, 521, (Sala 02) -Colégio Central Casa Branca
Santo André –São Paulo
Contatos: 28052808 –44373960

Recomendação: 14 anos

60 lugares

Contemplado pelo PROAC 2009 e após temporadas com ingressos esgotados no Sesc Consolação (25/02 a 01/04/2010) e no Teatro Commune (14 de abril a 27 de maio/2010), o Núcleo Caixa Preta fará 03 apresentações em Santo André no Espaço Casemiro de Abreu do espetáculo “DISSIDENTE”, criado a partir do texto inédito no Brasil de um dos maiores dramaturgos vivos da França, Michel Vinaver.

A montagem mostra a vida cotidiana de uma mãe (Cácia Goulart, indicada ao Prêmio SHELL Melhor Atriz 2008 e 2003/SP por Bartleby e Navalha na Carne respectivamente) e Felipe (José Geraldo Rodrigues, do longa Linha de Passe), seu filho adolescente. Desquitada e abalada pela possibilidade iminente de desemprego, a personagem precisa adaptar-se ao fato de que será substituída por uma máquina. Em contraponto, seu filho vive a experiência do primeiro emprego e as dificuldades no trabalho duro em uma indústria de linha de montagem. A direção é assinada por Miriam Rinaldi (Teatro da Vertigem) e a tradução de“Dissidente” é de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald.

Sobre a montagem

O interesse pela dramaturgia francesa e um encontro com a obra de Michel Vinaver através de pesquisas formam os principais motivos que levaram Cácia Goulart à iniciativa de montar “Dissidente” pela primeira vez no Brasil. “Fui tomada por sentimentos inquietantes após a leitura do texto, pois “Dissidente, sem dúvida” (título original) inaugura uma profunda remodelação das estruturas dramáticas, depois de Michel Vinaver é quase impossível pensar em Teatro Aristotélico, Teatro Épico, Tempo e Espaço, um profundo desafio para o trabalho dos atores e para a direção”, afirma a atriz e produtora do espetáculo além de fundadora do Núcleo Caixa Preta.

Para a diretora Miriam Rinaldi o espectador dessa obra é colocado numa espécie de jogo em que ele participa preenchendo lacunas, dando sentido às frases interrompidas e elipses da narrativa. O desafio desta montagem está, portanto, em manter essa fina linha entre mentiras e verdades do jogo de aparências vivido por mãe e filho.

Por causa de seu profundo conhecimento da literatura contemporânea francesa, Jean-Claude Bernardet foi convidado por Cácia para traduzir “Dissidente”, que por sua vez chamou outro roteirista e colega, Rubens Rewald, para colaborar na tradução.

“Dissidente” induz o espectador à pura imaginação e reflexão dos acontecimentos desenhados no palco, confrontando as personagens em um dúbio processo de confinamento e busca de liberdade. O espetáculo se apresenta aos olhos do público como um grande desafio, uma vez que ele próprio é levado a interpretar os fatos, completando os sentidos. A cenografia, assinada por André Cortez, joga com a idéia de espaço público e privado e desenha um ambiente de uma fragmentada família contemporânea e sua compulsão pelo consumo, tão criticada por Maio de 68, uma das inspirações da direção.

Os personagens de Vinaver tem uma relação permeada pela afetividade, o conflito e dependência mútua. Suas personalidades são reveladas ao público por meio do texto fragmentado, ambíguo e sem pontuação do autor. Esta é, inclusive, uma de suas características mais marcantes e o que tornou sua obra tão especial e intrigante.

Sobre o autor

Michel Vinaver nasceu em 1927 em Paris onde vive até hoje. Descendente de russos, estudou na cidade de Annecy onde em 1953 se torna Chefe do Serviço Administrativo da Empresa Gillette-França. Vinaver inicia-se como romancista antes de se aventurar na dramaturgia. Em 1955 escreve sua primeira peça, Les Coréens (Os Coreanos), a pedido de Gabriel Monnet. Apesar de deflagrar grande polêmica, uma parte da mídia consagra o surgimento de um autor teatral. Em 1982 ele deixa a Gillette e o mundo dos negócios para ser professor do Instituto de Estudos Teatrais de Paris III. Cria, dentro do Centro Nacional do Livro, a Comissão de Teatro e depois redige ”A prestação de contas de Avignon”, “Os mil males que sofrem a edição de teatro e os trinta e sete remédios para amenizá-los”, fruto de uma pesquisa de dois anos. Ele também é autor de textos de reflexão sobre o teatro, como os “Escritos sobre o Teatro 1 e 2”, lançados em 1982. “Dissident, il va sans dire”, foi escrita em 1976.

Ficha Técnica

Texto: MICHEL VINAVER

Tradução: JEAN CLAUDE BERNARDET e RUBENS REWALD

Direção: MIRIAM RINALDI

Atores: CÁCIA GOULART e JOSÉ GERALDO RODRIGUES

Cenografia: ANDRÉ CORTEZ

Iluminação:LÚCIA CHEDIECK

Preparação Corporal: INÊS ARANHA

Música original: AMILCAR FARINA

Figurinos/adereços/visagismo: MARINA REIS

Fotografia: CACÁ BERNARDES

Realização: NÚCLEO CAIXA PRETA da Cooperativa Paulista de Teatro